quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Substâncias impróprias em cosméticos entram em consulta pública

A Anvisa colocou em consulta pública, o regulamento técnico do Mercosul, que trata sobre substâncias que não podem ser utilizadas em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. A Consulta Pública nº 33 foi divulgada nesta terça-feira (6/8) no Diário Oficial da União (DOU).

A proposta estabelece o prazo de 60 dias para o envio de comentários e de sugestões ao texto de atualização do regulamento técnico. O prazo para participação na consulta começa no próximo dia 13 de agosto. A proposta está disponível na íntegra no portal da Anvisa e as sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meio de preenchimento de formulário específico. As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis a qualquer interessado por meio de ferramentas contidas no menu “resultado”, inclusive durante o processo de consulta.

Ao término do preenchimento do formulário será disponibilizado ao interessado o número de protocolo do registro de sua participação, sendo dispensada a necessidade de envio postal ou de protocolo presencial junto a Agência. Em casos de limitação de acessos do cidadão aos recursos informatizados e no caso das contribuições internacionais, encaminhadas por cidadãos de outros países, será permitido o envio e o recebimento de sugestões por escrito, durante o prazo da consulta, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/GGCOS, Setor de Indústria e Abastecimento, trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

Ao final do prazo, será publicado o resultado da consulta pública no Portal da Anvisa.


Fonte: Anvisa

O consumo indiscriminado de substâncias não identificadas x Direito Pleno a informação


Não é novidade a utilização de substâncias não identificadas nos produtos que consumimos, e apesar de parecer algo aviltante, a cada ano o consumo de alimentos e bebidas com corantes, conservantes e até mesmo amonia cresce em escala assustadora.

O pior desta situação não é o consumo, ou melhor, o consumo deste alimentos não é o cerne da questão. O maior problema neste episódio é a falta de informação ao consumidor, direito esse que é garantido não só na lei 8.078/90, mas na própria constituição.

A verdade é que nunca se viu tantos casos de cancer surgidos em grupos distintos, inclusive e muitas vezes com alimentação dita saudavel.

Alguma coisa está ocorrendo de errado, e algo precisa ser feito.

Veja abaixo um exemplo de um fato que essa semana repercutiu mundialmente:






McDonald´s muda receita do hamburguer depois da campanha de Jamie Oliver



O chef Jamie Oliver ganhou uma batalha contra a rede McDonald’s.

Depois do britânico ter acusado a cadeia de fast food mais conhecida do mundo de misturar a carne com amoníaco, a marca anunciou que vai mudar a receita dos hambugers.

Segundo Jamie , a carne bovina era centrifugada e lavada com amoníaco para torná-la mais volumosa.

O responsável pela qualidade do McDonald’s, Todd Bacon, negou qualquer relação entre a denúncia de Jamie Oliver e a decisão da empresa, segundo declarações dadas ao Mail Online

No entanto, a decisão está sendo celebrada como uma vitória pelo chef britânico e por todos os que pregam por uma alimentação saudável.

Na sua batalha contra o McDonald´s, o chef também mostrou às crianças que os nuggetts eram feitos com as partes menos nobres dos frangos como: pele, gordura e orgãos internos.