terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Dívidas, e mais dívidas.



O sistema financeiro de qualquer país tem como cerne uma cadeia formada pelos meios de produção e consumidores, algo que parece simples mas aprofunda-se nos conceitos de cada um dos dois subgrupos.
Não é muito divulgado mas o consumidor vem sofrendo constantemente  com praticas comerciais desleais, e  com falsos incentivos do governo ao consumo.
Isso e importante destacar pois antes das politicas publicas com baixa de juros, e incentivos fiscais para o consumo deveria ter havido uma educação para o consumo, visto que isto está preceituado constitucionalmente, e é um dos pilares do direito do consumidor.
SE observarmos a crise financeira mundial, a mesma está baseada em cirandas financeiras, onde o próprio governo dos países são culpados por um estimulo excessivo ao consumo, muitas vezes sem escrúpulos, e principalmente na área imobiliária.
Dezenas de famílias comprometeram suas vidas com hipotecas de imóveis que seguramente nao poderiam pagar, visto a instabilidade de suas rendas, resultado, a corrente financeira foi quebrada, os bancos foram quebrados, e os consumidores perderam seus bens, e ainda ficaram superendividados.

No Brasil fatos semelhantes vem acontecendo, porém, ainda estamos na primeira etpa desta catástrofe, que ao meu ver também poderá levar a uma quebra do sistema financeiro brasileiro.
A verdade é que nos EUA crise financeira levou os consumidores a começarem a pagar suas dívidas, mas mesmo com a economia longe de recuperação,  o declínio na dívida do consumidor deverá se reverter.
Lá as operadoras de  cartão de crédito têm sido o aperto de crédito através da recessão, tornando-o mais caro e menos disponível.
E aqui se faz um alerta, alguns consultores financeiros advertem que toda a dívida, mesmo hipoteca de um empréstimo-é melhor evitar, a dívida é "um veneno" e não há tal coisa como uma dívida boa.
Nada deve ser comprado por meio do endividamento, ao invés disso, os consumidores devem guardar para os itens que eles querem comprar, e domar a sua necessidade de gratificação instantânea.
É aconselhável as pessoas a pagarem toda a sua dívida, logo que pode, no entanto, faz sentido deixar o pagamento de hipoteca por último. O termo de hipoteca não deve exceder 15 anos, e os pagamentos não deve exceder um quarto da renda familiar.
O problema com a dívida é que ela aumenta o risco para as pessoas que estão envolvidas e que drena seu mais precioso instrumento de construção de riqueza, que é a sua renda.
E aqui registre-se, os cartões de crédito são o pior tipo de dívida, por causa do custo alto.