O
sistema financeiro de qualquer país tem como cerne uma cadeia formada pelos meios
de produção e consumidores, algo que parece simples mas aprofunda-se nos
conceitos de cada um dos dois subgrupos.
Não
é muito divulgado mas o consumidor vem sofrendo constantemente com praticas comerciais desleais, e com falsos incentivos do governo ao consumo.
Isso
e importante destacar pois antes das politicas publicas com baixa de juros, e
incentivos fiscais para o consumo deveria ter havido uma educação para o
consumo, visto que isto está preceituado constitucionalmente, e é um dos
pilares do direito do consumidor.
SE
observarmos a crise financeira mundial, a mesma está baseada em cirandas
financeiras, onde o próprio governo dos países são culpados por um estimulo excessivo
ao consumo, muitas vezes sem escrúpulos, e principalmente na área imobiliária.
Dezenas
de famílias comprometeram suas vidas com hipotecas de imóveis que seguramente
nao poderiam pagar, visto a instabilidade de suas rendas, resultado, a corrente
financeira foi quebrada, os bancos foram quebrados, e os consumidores perderam
seus bens, e ainda ficaram superendividados.
No
Brasil fatos semelhantes vem acontecendo, porém, ainda estamos na primeira etpa
desta catástrofe, que ao meu ver também poderá levar a uma quebra do sistema
financeiro brasileiro.
A
verdade é que nos EUA crise financeira levou os consumidores a começarem a pagar suas
dívidas, mas mesmo com a economia longe de recuperação, o declínio na dívida do consumidor deverá se reverter.
Lá as operadoras de cartão de crédito têm sido o aperto de crédito
através da recessão, tornando-o mais caro e menos disponível.
E aqui se faz um alerta, alguns consultores
financeiros advertem que toda a dívida, mesmo hipoteca de um empréstimo-é
melhor evitar, a dívida é "um veneno" e não há tal coisa como uma
dívida boa.
Nada deve ser comprado por meio do endividamento,
ao invés disso, os consumidores devem guardar para os itens que eles querem
comprar, e domar a sua necessidade de gratificação instantânea.
É aconselhável as pessoas a pagarem toda a sua
dívida, logo que pode, no entanto, faz sentido deixar o pagamento de hipoteca
por último. O termo de hipoteca não deve exceder 15 anos, e os pagamentos não
deve exceder um quarto da renda familiar.
O problema com a dívida é que ela aumenta o risco
para as pessoas que estão envolvidas e que drena seu mais precioso instrumento
de construção de riqueza, que é a sua renda.
E aqui registre-se, os cartões de crédito são o
pior tipo de dívida, por causa do custo alto.