terça-feira, 18 de setembro de 2012

Conar condena anúncio de desodorante com apelo sexual


Conforme tinha adiantado em sala de aula, olhem a reportagem abaixo.

Fonte. Terra.com

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) decidiu na última quinta-feira que o anúncio do desodorante Axe para o Facebook deve ser alterado por ser sexista e promover a "coisificação da mulher", de acordo com informações da assessoria de imprensa. A campanha, chamada de "Axe Prateado e Preto", foi publicada no mês de agosto e mostra uma imagem com mulheres de biquíni deitadas ao redor de um homem. 

A imagem aparece acompanhada da frase "Misture-os e acumule mulheres".



 Segundo o Conar, a representação foi aberta porque 12 consumidores consideraram o anúncio sexista e com alto apelo sexual.

Segundo o Conar, em sua defesa a Axe argumentou que o anúncio leva em conta a idade de 18 anos, mínima permitida para que as pessoas usem o Facebook e que a linguagem jovial é condizente com o público. 

O Conar considerou que as imagens das mulheres não promoviam o erotismo exagerado, mas argumentou que a frase tratava as mulheres de forma pejorativa, como objetos, e solicitou a mudança da campanha. Procurada, a Unilever, empresa que produz o desodorante, informou que não foi comunicada oficialmente sobre o parecer final do Conar em relação à peça publicitária veiculada em sua fan page brasileira do Facebook, o que aguarda para tomar as providências necessárias. 

A marca ressaltou ainda que o processo em questão não se refere à campanha da marca e sim a uma única peça publicitária. "A Unilever reforça seu compromisso com as normas e regulações do setor publicitário brasileiro, com o qual sempre esteve alinhada", completa a nota. 

Defeitos em celulares, computadores e produtos da linha branca lideram reclamações nos Procons

Fonte. Globo
 
Direito do consumidor: o Bom Dia Brasil teve acesso, com exclusividade, a um levantamento feito pelo Ministério da Justiça. E a principal reclamação nos Procons em todo o Brasil são os defeitos nos produtos, especialmente celulares, computadores e produtos da linha branca – geladeiras, fogões. O cadastro traz apenas queixas que viraram processos nos Procons. Os órgãos de defesa do consumidor tiveram que fazer mais de três mil audiências só no ano passado.

Segundo a secretária nacional do consumidor, Juliana Pereira, houve um grande acesso dos consumidores a produtos, que não foi seguido de qualidade no pós-venda. “Temos problemas de assistência técnica, falta de peça de reposição, problemas muito básicos que os consumidores ainda estão enfrentando. Nós vamos cobrar uma resposta das empresas, a indústria e o varejo, para que melhorem o atendimento ao consumidor. Serão todas chamadas no Ministério da Justiça”, explica.

A secretária afirma que 60% dos problemas são solucionados via Procon, mas o resto precisa ir para a justiça. Ela diz que a secretaria está trabalhando com o Conselho Nacional de Justiça para tomar medidas que evitem o conflito de consumo no judiciário, mas que é importante que todos colaborem e respeitem os consumidores.