terça-feira, 26 de abril de 2011

A onde queremos chegar?

É impossível imaginar um Estado que seja governado para poucos, ainda mais triste perceber que os interesses de alguns podem prevalecer sobre os dos demais.

Pois bem, é isso que vem ocorrendo neste Estado, quando constatamos inúmeras categorias prejudicando a população em detrimento do reajuste de seus salários.

Apesar de ser justa a reivindicação, e se perceber que não existe uma política de valorização do funcionalismo publico, perguntasse se nós contribuintes, pagadores dos salários destas pessoas, e aqui refiro principalmente aos profissionais liberais, que carteira de trabalho não existe, e de aumento só contam com seu único e suado esforço, podemos ser lesados.

Imaginemos um território onde ninguém se ouve, onde quem tem o poder ameaça com a lei, e quem acha que tem direito usa dos meios mais infames para conseguir seu interesse classista, é o caos.

E nesse meio eu vejo inúmeras pessoas que se laçam diariamente ao esforço do trabalho no comercio, na atividade informal, na luta do serviço autônomo, sem terem garantidos os princípios básicos para sua existência.
É inacreditável que em mundo moderno, de cabeças pensantes e bem formadas não haja a capacidade de se planejar uma Alagoas mais justa, ordeira e que atinja as aflições de sua população, visto que as intenções já seriam um sonho distante.

Lamentável que não tenhamos a criatividade de levarmos esse Estado a outros patamares, e vivamos oprimidos em uma eterna constatação de índices negativos.
Todos os dias me questiono como faço para manter a esperança que o trabalho justo e o esforço podem render a minha contribuição para construção de um local melhor para meus filhos, o triste é perceber que boas intenções não constroem a mente das pessoas que deveriam ter nelas o principio básico de suas atuações.